O cair da noite já não reflete a liberdade.
Os ditos sonhos, as calorosas sensações
Tudo mudou implacavelmente.
Hoje, os livros parecem algemas pesadas.
O conhecimento necessário!
Mas de um jeito diferente, cheio de obrigação
Que me faz pensar: - até quando?
Se Atlas lesse esse poema me daria razão.
Hoje, as pessoas riem menos.
Medem os passos, tornam-se reservadas.
Colocam o semblante acima de tudo.
Consequentemente, sofrem atrás de paredes invisíveis,
Intransponíveis.
Hoje, pensa-se em dinheiro,
Casa e família. Todos importantes.
O que fica para a alma atrofia,
Rende-se a continuidade.
Perde a graça e o entusiasmo.
Morre, simplesmente.
Tudo isso me faz pensar: - até quando?
(Pedro Araújo)
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