Toca ao fundo a música do encanto,
Eu me perco nas linhas que invento
Para uma história que dói tanto...
Os coveiros passam lentos e tristes,
Já não vejo o sol no alto iluminando.
Apenas os pensamentos que assistes
São o combustível me alimentando.
Não sinto gosto em quase nada,
As lembranças me devoram todo dia.
Oh almas, façam dela uma finada.
E arranquem de mim essa covardia.
"Soam os corvos e o céu anoitece,
O tempo passa, e ela me esquece"...
(Pedro Araújo)