Em tristes passos vivo apenas,
Iludido pelos sonhos amados.
Carente, colhendo duras penas,
Em ira com os olhos fechados.
Acorrentado pela sua ausência,
Triste, corrompido e sem saída.
Colho em mim essa resiliência,
De quem nunca amou na vida.
Caminho por entre sombras,
Em rítmos alegres e emotivos.
Ah, o coração e suas desonras,
Detido ao amor e seus objetivos.
Em tristes passos vivo somente,
A esperar o teu sorriso inocente.
(Pedro Araújo)
segunda-feira, 29 de janeiro de 2024
No corpo um grande calafrio
Em meu peito ainda choroso
Te busco em cada momento.
No desejo cruel e rigoroso
Dos dias aos quais lamento.
Pelos caminhos do teu sono
As musas se perdem em orgia.
Em cantos, elas no outono,
Cantam em total alegria.
Frio, raivoso e inconsolado
Pelas dores que detenho.
Não entendo esse meu passado
E a angústia que mantenho.
No lugar claro, e desejado,
Todos sorriem ao vento frio.
Aqui eu me reponho calado,
No corpo um grande calafrio.
(Pedro Araújo)
Te busco em cada momento.
No desejo cruel e rigoroso
Dos dias aos quais lamento.
Pelos caminhos do teu sono
As musas se perdem em orgia.
Em cantos, elas no outono,
Cantam em total alegria.
Frio, raivoso e inconsolado
Pelas dores que detenho.
Não entendo esse meu passado
E a angústia que mantenho.
No lugar claro, e desejado,
Todos sorriem ao vento frio.
Aqui eu me reponho calado,
No corpo um grande calafrio.
(Pedro Araújo)
quinta-feira, 18 de janeiro de 2024
Soneto: Reflexões para um reinício
... Oh almas do desespero, perdidas,
Que vagam calmas pelos vazios.
Pelos sonhos aos quais as saídas
São caminhos escuros e pífios...
Abracem esse coração aos pedaços,
Essa lágrima eterna e destruidora.
Que em horas caladas, em percalços,
Corrompe, ilude e é duradoura.
Cantem corvos a música maldita
Que espera serena os devaneios meus
Pulse coração, chore sim e reflita.
Pelas horas que me detive aos teus
Encantos, aos rancores sem tamanho.
Um romântico triste, um estranho.
(Pedro Araújo)
Que vagam calmas pelos vazios.
Pelos sonhos aos quais as saídas
São caminhos escuros e pífios...
Abracem esse coração aos pedaços,
Essa lágrima eterna e destruidora.
Que em horas caladas, em percalços,
Corrompe, ilude e é duradoura.
Cantem corvos a música maldita
Que espera serena os devaneios meus
Pulse coração, chore sim e reflita.
Pelas horas que me detive aos teus
Encantos, aos rancores sem tamanho.
Um romântico triste, um estranho.
(Pedro Araújo)
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