[...] Não
Quero adorar a poesia
Cantada. Jogada no papel
Como uma música.
Prefiro os enredos antigos.
Os criticáveis. Os sussurros
Insistentes de antes.
Cheios de sentimento.
Não quero, certamente,
A nova poesia.
As notas musicais de uma
Quimera rancorosa.
Eu quero o acalanto do dia,
A brisa matutina.
Eu quero ser feliz.
Com a minha poesia.
Que conversa,
Que me ouve e sabe
Que no fim das contas.
Eu sei ser sim uma
Boa pessoa. Alguém
Que entende e se valoriza.
(Pedro Araújo)
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