quinta-feira, 4 de março de 2021

Cantem corvos do desespero

Orbes que vagam pelos esmos
Digam ao meu destino calado.
Que eu sigo ainda os mesmos
Caminhos do meu desagrado...
 
Cantem corvos do desespero
A música cruel do meu engano.
Tragam à memória o enterro
No qual me vi sujo e profano...
 
Sinta coração esse sentimento
Que passa calejante sempre.
Não duvide desse passo lento.
 
O retorno virá e Deus cumpre
O que diz aos seus seguidores.
Eu verei em outro essas dores...
 
(Pedro Araújo)

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