Que pelos esmos encontram morada.
Escutem os apelos amargurados
Desse coração varrido pela amada.
Tragam discórdia, doença e enterro
Àquele que me condenou a essa dor.
Que a ausência seja o último erro
Lamentado por esse covarde amor..
Consumam dessa alma sem graça
Os momentos alegres e maltratados
De uma vida repleta de desgraça.
Preencham com justiça os enlutados
Sentimentos que me doem tanto.
Arranquem de mim esse sujo pranto.
(Pedro Araújo)
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