quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Condeno-te por cada momento

Condeno-te ao pior sentimento
Ao abalo vil no corpo e na alma.
Condeno-te por cada momento
Que destruiu a minha calma...

Que a praga mais traiçoeira...
Devore lentamente a tua vida
Seja a dor um grão de areia
Movendo essa doce ferida...

Dou o meu sangue já abatido
Às sombras que me escutarem.
Ah, respondam esse meu pedido.

Façam justiça para que sarem
As lesões profundas que sinto.
Acalmem esse coração faminto.

(Pedro Araújo)

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