quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

16 de janeiro

[...] Sou um poeta velho.
Tenho em meus olhos a certeza
De dias esquecidos.
Coloco a mão no bolso.
Uma moeda? As nuvens passam.
Em suas formas, animais,
Ocasiões; algumas engraçadas.
O pensamento voa.
Cara doido! - pensa um garoto ali perto.
Ele não sabe o que vivi.
Sigo rua abaixo.
Ainda perdido no vazio.
Uma quimera de ferro,
Cimento e pessoas se apresenta.
Afinal, já passa das 11:00h.
A vida borbulha o seu frenetismo.

(Pedro Araújo)

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