... Oh almas do desespero, perdidas,
Que vagam calmas pelos vazios.
Pelos sonhos aos quais as saídas
São caminhos escuros e pífios...
Abracem esse coração aos pedaços,
Essa lágrima eterna e destruidora.
Que em horas caladas, em percalços,
Corrompe, ilude e é duradoura.
Cantem corvos a música maldita
Que espera serena os devaneios meus
Pulse coração, chore sim e reflita.
Pelas horas que me detive aos teus
Encantos, aos rancores sem tamanho.
Um romântico triste, um estranho.
(Pedro Araújo)
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